sábado, 29 de setembro de 2012

              Agradeço a Deus pelos momentos que me concede e me contempla com os frutos do seu amor. Acordo sem saber o que me espera com o medo que se faz presente antes mesmo da existência dos perigos, mas saio de peito aberto, tomo minha dose de liberdade e me deixo guiar pela vontade de caminhar rumo ao destino que ajudo a construir.
              Observo a paisagem, às vezes como se fosse a primeira vez; outras vezes com os olhos cansados que deixam escapar muitos detalhes. É estranho perceber como é o sobe-e-desce de sentimentos que toma conta do meu dia. Triste ou feliz, calada ou falante, parada ou andante: é a oposição natural que instiga a busca pelo equilíbrio que preciso e tanto quero.
              As conversas pequenas, improvisadas, mas que carregam em si os maiores sentimentos. As pessoas que tanto admiro e tenho medo de magoar, desapontar e afastar com pequenas falhas: é a insegurança que se sente diante daqueles que nos cativam. É o medo da efemeridade que rompe o encanto da eternidade que pensamos existir. Pausa no texto: Hora de dormir!
                                                                    (Agosto de 2011, manuscrito guardado
                                                                                                      em minha caixa de lembranças...)
                                                                                                                                   Aline Oliveira   

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