sábado, 29 de setembro de 2012

Utopias



Com elas cresci
Sem saber as cultivei
Sem que nem me desse conta.

Formam-se assim:
Não sei se lhes dou vida
Ou se elas vivem em mim.

No vislumbrar do distinto
Pôr- do- sol e um horizonte
Em que a guerra seja pela paz,
A fome seja por mudanças
E que prevaleça a harmonia
Como em brincadeira de criança.

Que as nações sejam de fato unidas
Não exista primeiro ou terceiro mundo.
Deixemos de lado essa nova ordem global
E as ditaduras de beleza.
Pode até parecer fantasia
Mas enquanto viver quero tê-las
Essas minhas, mas que devem ser de todos
Utopias.

                                          Amábile Oliveira

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