Pode
até ser que não, mas de forma geral, as pessoas vivem buscando motivos para
fazer isso ou aquilo, como se tudo precisasse de um impulso maior para sair do
virtual (no sentido daquilo que pode vir a ser real). Mas nem sempre temos
motivos grandiosos para as pequenas escolhas diárias.
Quando
se fala em motivação, parece tudo meio teórico demais, coisa de quem estuda o
ambiente organizacional. Porém, você não precisa conhecer a Teoria de Maslow,
por exemplo, para sentir-se motivado.
Verdade
é que uma espécie de pessimismo ronda por aí. Esses dias estava lendo e me
deparei com uma citação feita por Rubem Alves numa de suas crônicas. Dizia
assim: “No mundo civilizado, das organizações, será possível ter reverência
pelo próximo? Na lógica das organizações não há ‘próximos’ nem amigos. A lógica
das organizações diz: ‘Cada funcionário é apenas um meio para o fim da
organização, não importa quão grandioso ele seja!” (A citação corresponde ao pensamento
de Schweitzer).
O
tom fatalista não deixa de ser verdadeiro, pois muitas empresas agem assim
mesmo, o que é uma pena. Em ambientes como esse, motivação vem de onde? - Eu
pergunto. Mas em um mundo de contrariedades, vale contrariar esse pensamento e
buscar motivação como um bem pessoal, nem sempre ligado à profissão e ao
dinheiro.
Motivação
é coisa simples, nós que complicamos.
Se puder, assista a um curta chamado Validation. E reflita!
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