Não
gosto de gente azeda, amarga, insípida.
Gente
que vive de mal com a vida. Não sorri de graça. Não diz bom dia, não deixa
marca.
Que,
sem perceber, desperdiça o poder que tem de criar laços. Gente que não se apega
a ninguém, nem se deixa apegar.
Por
vezes agem como autossuficientes. Só lhes importam seus interesses
egocêntricos, opiniões narcisas.
Alguns
até se importam com a opinião dos outros, desde que sejam semelhantes em
personalidade. Tem gente que precisa de fãs e não de amigos. Desejam ser o
centro das atenções. Só a própria opinião deve prevalecer. Quem não se mostra
seguidor é carta fora do baralho. Penso tratar-se de muito estrelismo pra pouca
constelação. Esquecem-se que não há céu que brilhe com apenas uma estrela,
aliás, constelação denota um conjunto delas.
Me
encanta gente simples. Que cativa, que não hesita em prestar apoio a quem
necessita. Pessoas que fazem o bem gratuitamente, de forma espontânea.
Que
mantém o sorriso aberto. Seres convidativos a boas, profundas e intensas
conversas. Gente que permanece, fica eterna. Gente que é vida, que vive, e não
apenas existe.
Amábile Oliveira
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